quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Projetando o futuro dos superatletas, a matéria “Doping Genético pode ser o próximo passo para a evolução do homem” do jornal espanhol “El Pais” apresenta novos dados em relação à possibilidade da ocorrência do Doping nas próximas Olimpíadas. À medida que os testes para a detecção de doping se aprimoram, também são criadas novas formas de Doping, como o Doping Genético que consiste no uso inapropriado de terapia gênica visando o aumento do desempenho esportivo. Um dos casos de de doping detectado nas Olimpíadas de Pequim, o da ciclista espanhola Maribel Moreno, pode ser um caso de doping genético. Segundo o artigo nas olimpíadas de Pequim houve doping da ciclista espanhola Maribel Moreno,além de outros 7 casos confirmados, ainda que não haja provas de que se tratava de Doping Genético, ou como pode se chamar terapia gênica, a hipótese não foi descartada. O jornal afirma que a Agência Mundial Antidoping (AMA) já investiu 7 milhões de dólares em pesquisas, a fim de detectar o procedimento.

Clique aqui e onfira a Matéria na íntegra:



Saiba mais sobre os precedentes do Doping Genético.


É considerado Doping o uso de substâncias químicas que interferem no desempenho físico de um atleta. Em alguns casos outras substâncias também podem ser utilizadas na tentativa de mascarar o uso de pocivel Doping . O uso dessas substâncias vem de longa data, tendo seu inicio na Grécia, por volta de 800 a.C, obviamente que as substâncias usadas antigamente são muito diferentes das que se pode ter acesso hoje. Naquela época se dispunha de um Doping mais orgânico com plantas e algumas ervas, diferente dos dias atuais, já que com a evolução genética foram criadas inúmeras substâncias em laboratório, o que também aumenta o risco de vida daqueles que fazem uso dessas substâncias, não que o Doping genético seja mais “saudável”, pois se trata de uma espécie de “droga” que interfere no metabolismo e nas funções do corpo humano de maneira muito rápida.Desde 1886, quando o assunto Doping veio à tona, várias pessoas já sofreram com as conseqüências que o uso dessas substâncias pode causar, podendo levar à convulsões, enjôos, alterações no sistema nervoso ou até mesmo a morte, como foi o caso do ciclista dinamarquês Kurt Jensen,em 1960 nas Olimpíadas de Roma, primeiro caso de morte registrada por overdose de anfetaminas, indiscutivelmente vítima de doping. Desde então inúmeros outros casos surgiram pelo mundo todo.Atualmente o maior assunto em discussão deste meio é o Doping Genético, em decorrência da performance dos superatletas que foram destaque nas Olimpíadas de Pequim . Mas os cientistas não querem se manifestar muito sobre o assunto e poucos experimentos científicos ocorrem no âmbito concreto.O doping genético pode ser definido pelo uso inapropriado de terapia gênica visando o aumento do desempenho esportivo. O procedimento foi incluído como um método na lista proibida da Agência Mundial Anti-doping (WADA) em 2003. O problema é que a medicina esportiva vem usando terapia gênica em tratamentos clínicos para as lesões esportivas, especialmente em tecidos de regeneração lenta, como cartilagens, tendões e músculos. A questão é: como discernir terapia gênica de doping genético entre os atletas? Pois a terapia gênica pode ser um aliado do atleta, já que existiria a pocibilidade dele se recuperar muito mais rápido de uma lesão que venha a sofrer, o Doping Genético também pode ser um aliado do atleta na tentativa de superar seus concorrentes mas de uma forma ilegal e mais problemática do que parecer.

Nenhum comentário: